Cervicalgia: entenda a famosa dor no pescoço!

Quem nunca acordou com uma dor no pescoço que te impede de virar a cabeça para o lado dolorido? Não, não estamos falando propriamente do torcicolo.

A cervicalgia trata-se de uma dor que surge na altura das vértebras cervicais, ou seja, os sete ossos curtos que compõem a parte da coluna mais próxima da cabeça e que permitem se mover.

Muitas pessoas confundem a dor no pescoço com o torcicolo, mas tratam-se de situações diferentes.

O torcicolo é, na verdade, outra condição dolorosa devido à contração involuntária dos músculos do pescoço, que faz com que a cabeça assuma uma flexão lateral mais ou menos acentuada.

A cervicalgia pode ocorrer em qualquer idade, devido à inflamação, sedentarismo, postura errada, eventos traumáticos, artrose e mais.

Nesta matéria você irá conhecer mais sobre a dor no pescoço.

Boa leitura!

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Causas da dor no pescoço

A coluna vertebral é tradicionalmente dividida em quatro regiões: o sacro-cóccix, a região lombar, a região torácica e a região cervical. Quando falamos em cervicalgia, referimos à dor localizada nesta última região, também conhecida como coluna cervical.

Ela é composta por sete vértebras que formam o eixo de suporte do pescoço e da cabeça.

As dores e inflamações que envolvem esta área são principalmente de origem traumática e podem afetar as vértebras cervicais, as articulações ou os músculos que as sustentam.

O trauma pode ser devido à postura incorreta, talvez mantida por muito tempo, como pode acontecer com quem exerce uma atividade profissional que a obriga a ficar muito tempo sentado em uma mesa ou no carro.

A dor no pescoço também pode ser resultado de trauma ocasional: lesões durante a prática de esportes ou em acidentes rodoviários.

Outro fator de risco importante é o estresse, que provoca tensão muscular excessiva e, a exemplo do que ocorre com posturas incorretas, torna a região mais sensível a traumas e reações inflamatórias.

Outros fatores que predispõem à dor cervical são alterações na curvatura da coluna vertebral, como escoliose, cifose dorsal e lordose lombar. Além da dor no pescoço, esses distúrbios podem causar sintomas em outras regiões da coluna, como dor lombar.

Existem também algumas doenças que normalmente incluem dor na região cervical, frequentemente são patologias causadas pela degeneração progressiva dos ossos, como artrite reumatoide, osteoartrite ou hérnia de disco.

Os distúrbios cervicais também podem ocorrer devido à chamada má oclusão: quando as arcadas dentárias não fecham bem com a boca fechada e causam tensão e desconforto na mandíbula. A dor, de lá, se irradia para o trato cervical e também pode causar fortes dores de cabeça.


Sintomas da dor no pescoço

A dor percebida por pacientes que sofrem de dor no pescoço é de extensão variável. É uma dor constante, que pode se localizar em diferentes áreas da coluna cervical. A localização muitas vezes ajuda a entender a origem do problema, se envolve ou não os nervos e se talvez uma reação inflamatória esteja em andamento.

Com base na localização da dor, três categorias de dor cervical podem ser distinguidas:

Dor cervical real: a dor afeta principalmente o pescoço e é acompanhada por rigidez muscular e limitação de mobilidade da área afetada. Nesse sentido, é muito semelhante ao torcicolo, ao qual muitas vezes pode estar associado.

Síndrome cervicobraquial: as dores tendem a irradiar para os ombros, braços e às vezes para as mãos. O aparecimento de formigamento ou sensibilidade excessiva nos membros afetados é geralmente a indicação de uma compressão anormal dos nervos cervicais.

Síndrome cérvico-cefálica: apresenta dor de cabeça do tipo tensional ou enxaqueca, tontura, distúrbios visuais ou auditivos, náuseas e vômitos.

Na maioria dos casos, as dores não duram mais do que alguns dias e raramente ultrapassam uma semana, principalmente quando são de origem traumática. Assim, podem regredir espontaneamente ou com o auxílio de medicamentos.

Entretanto, se não tratados adequadamente, os sintomas tendem a se repetir com relativa facilidade. Isso acontece se a dor no pescoço não foi tratada adequadamente ou se houver uma patologia diagnosticada incorretamente que explique o início dos sintomas.

Se a dor no pescoço durar mais de três meses, pode ser definida como crônica, e pode se classificar assim se fatores como estresse ou postura incorreta persistirem, mas também na presença de malformações congênitas da coluna ou doenças degenerativas, como artrose.

Também é importante distinguir a origem exata da dor. Na verdade, pode depender de traumas musculares, problemas nas articulações ou mesmo lesões nos nervos, que podem estar inflamados.

Também podem estar  tensionados e comprimidos: isso ocorre, por exemplo, na hérnia de disco.

Ao identificar os sintomas, procure um médico especialista para a avaliação e tratamento adequado.

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