É a síndrome da dor Miofascial. Todo mundo teve, tem ou terá. Sabe aquela dor que se concentra em uma parte das costas e forma um nódulo ou causa uma contração muscular? Essa mesma. Quantas pessoas estão sofrendo com ela agora? Leve, intensa ou crônica, ela é sempre limitante e pode ser provocada até por roupa apertada.
A síndrome da dor miofascial pode ser desencadeada por estresse, nervosismo ou cansaço e atingir também a cervical ou a cintura escapular. Essa é uma desordem neuromuscular. Pode se manifestar de diferentes maneiras: por queimação, pontada ou sensação de peso.
A dor parte do que os médicos identificam como pontos de gatilho, o que a gente, em geral, chama de nó. São pequenas áreas sensíveis que ficam mais rígidas e que espontaneamente ou por compressão causam dor para uma região maior. Problemas de postura errada e repetitiva são causas cada vez mais frequente, principalmente em quem usa sem consciência corporal o celular e outras tecnologias. Hábitos como carregar peso demais, bolsas pesadas são causas possíveis.
Além da dor direta, “Os efeitos também podem se manifestar com a diminuição da força muscular, limitar os movimentos ou ainda causar fadiga. E pode até provocar sudorese, vasoconstrição e mais: desequilíbrio, tontura, zumbido e distorção do peso dos objetos”, explica Dr. Adriano Scaff.
A síndrome da dor miofascial pode ainda ter origem em processos degenerativos, metabólicos, inflamatórios, infecciosos, neoplásicos ou traumatismos. Também pode estar associada ao bruxismo, distúrbios de sono, doenças como diabetes, doenças da tireoide, depressão, anemia, infecções, doenças reumatológicas e neurológicas.
Apesar de ser comum em toda a população ativa, atinge com mais frequência entre 31 e 50 anos.
TRATAMENTOS
A sabedoria popular já pede uma massagem e é certo. Mas tem técnicas mais eficientes que outras, como a massagem transversa profunda, a massagem de zona reflexa, shiatsu. Raramente o alívio total é imediato.
Caso a dor persista ou seja mais intensa e ainda crônica ( por tempo ou repetição), o paciente pode ser orientado a fazer calor superficial com bolsas térmicas, ou calor profundo com ultrassom, ondas curtas, micro-ondas, a crioterapia, aerossóis congelantes, hidroterapia ou eletroterapia com a estimulação elétrica transcutânea, correntes farádicas, analgésicos e anti-inflamatórios.
São muitas alternativas possíveis e tomar essa decisão sem orientação pode adiar o sucesso do tratamento e gastar dinheiro com uma solução menos indicada.