Em 2060, quase 30% da população brasileira terá mais de 65 anos (IBGE) e, até lá, há muito a se fazer para que saúde, produtividade e motivação andem juntos.
Ao contrário do que muitas famílias pensam, as reclamações dos idosos quanto à intensidade da dor podem não ser frescura. Um estudo publicado na revista Pain Practice sugere que o sinal de alerta seja realmente ligado quando o idoso reclamar de muita dor. O envelhecimento do mecanismo cerebral que inibe a dor provoca dois efeitos específicos dessa idade. o primeiro é no impacto direto,
O primeiro é no impacto direto: ao se chocar com algum objeto, queimar-se ou cair, a percepção da dor demora mais tempo para chegar ao cérebro. Logo, o idoso corre o risco de se expor, por mais tempo, ao perigo e agravar uma situação que poderia ser mais leve.
O outro ponto relaciona-se com a função inibitória do cérebro, que em jovens funciona rapidamente para maioria dos impulsos que recebe. Só que no idoso, o cérebro não consegue inibir o impulso de dor de forma eficiente, por isso, ela se torna mais intensa do que nos mais jovens.
Em outras palavras, o idoso demora mais a sentir a dor, mas quando a sente ela é mais intensa. Está cientificamente comprovado o fato de o idoso ser mais intolerante.Revisando conceitos? Então, procure entender como o seu ambiente em casa e no trabalho pode ficar mais acolhedor.